tapa no rosto


Mais água para beber,mais vento para secar o suor.Mais vida para viver e mais sentido.
Um tapa no meu rosto me acorda e faz mal.Não é sangue,é ferida da cor da pele.
Não é lágrima,é água da chuva sem capuz.
Não é a falta de sapatos,é medo.
Quero um segmento para ir.Quero a meta ditada e torturada.
Quero um só caminho sem ramificações e incertezas no fim.
Centenas de braços acenam de lá.
Felicidade cortada.Felicidade incoerente.
Felicidade alheia mentirosa.
Felicidade penetra na própria alma e muda o movimento dos olhos .
O sol entre as montanhas era mentira.
A alegria pura era mentira.
O bolo de fubá em um domingo,o som do piano de frente para o lago cristalino
o acordar com a risada e o mar vivo.
Mentira.
(...)

(eu acho que ainda não acabou)





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