Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2011

27/03

Ele tem que ir para caírem os chumbos sobre nossos corpos. Tem que ir para reagirmos ao finito sem exatidão. O beijo tem mais água e o cheiro que levam consigo se torna peculiar. Quando alguém vai,jogam pedras nas costas e dão surras na mente. A sensação volta quando lembramos.Volta com imensa facilidade. A facilidade da lembrança da cicatriz nos olhos. O certo é que vivemos para viver depois. O medo à meia noite,as bolsas pretas abaixo dos olhos são para viver depois. É,ele foi. Eu não sei se pretendia viver depois. Nossa mente transita entre o fim e o último olhar. Eu transito entre as pedras e o mar sem previsões. Os fatos nos corroem e o ritmo da cidade permanece. O traiçoeiro de hoje mata,nosso passo do amanhã às seis também. Joga-a no mundo e explica a incerteza. Diga a ela que não é exato,é teoria. Ela vai andar procurando a vida atrás das portas. Vai procurar a morte deles nas suas casas. Conta-a que é perigoso andar assim e que precisa se vestir. Diga a ela que há fronteiras e