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Mostrando postagens de agosto, 2013

Uma flor que pouco me importa.

Pudera eu não me apaixonar por esse teu discurso. Pela tua poesia prazerosa. Pudera eu. Fico cá a pensar que sou tola mesmo para gostar desse poema do dia útil. Talvez seja melhor pensar que um”bom dia” é necessidade e não, carinho. Um olhar é humano e não, amor. Essa tal mania de embutir versos em plena segunda feira faz mal e leva a alma para um universo frívolo. Esse universo em que mergulho ao ouvir teus olhos e voz. Penso que deva ser mais singelo do que aparenta. Esse colar dourado que vestimos não é belo, não. É riqueza.        Se todo o gostar é prescindível, precisaria saber também como controlo esse bombardeio de sangue no meu corpo quando tu apareces com a retórica original. Precisaria saber qual é teu pleno e indiscutível estado de podridão para perder a vontade de confessar minha admiração estupidamente sufocada. Qual a parte do seu âmago mais desmoralizada. Com toda a verdade, tu precisarias cuspir à beira do pôr do sol no oceano e rir de um modo repugnante a minha fr